O fim dos médicos?
- Vanessa Bonafini
- 8 de abr.
- 3 min de leitura

Pesquisadores chineses desenvolveram uma cidade hospitalar de IA, semelhante à cidade de IA de Stanford, que se tornou viral no ano passado. O hospital AI, chamado “Hospital Agente”, foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Tsinghua.
Como a IA vai redefinir tudo na medicina
Esse ano foi inaugurado na China o primeiro hospital que opera 1005 com IA, com atendimento virtual e médicos e enfermeiros robôs.
O hospital conta com 14 médicos e 4 enfermeiros virtuais, todos simulados por bots de IA generativa.
O hospital AI inclui várias salas de consulta e exames, que são compostas por 14 agentes médicos e quatro agentes de enfermagem. Essa configuração visa otimizar as operações do armazém e aprimorar o treinamento para estudantes de medicina, permitindo que eles proponham planos de tratamento em um ambiente livre de riscos.
Liu Yang, líder do projeto Agent Hospital, explicou o potencial transformador dessa inovação de IA para a saúde do mundo real.
“O conceito de uma cidade hospitalar de IA, onde pacientes virtuais são tratados por médicos de IA, tem imenso significado tanto para os profissionais médicos quanto para o público em geral”, informou o Global Times, com sede em Pequim, citando entrevistas recentes.
“O hospital de IA visa treinar agentes médicos por meio de um ambiente simulado para que possa evoluir de forma autônoma e melhorar sua capacidade de tratar doenças.”
A cidade hospitalar de IA poderia fornecer serviços de saúde de alta qualidade, acessíveis e convenientes, aproveitando um vasto repositório de conhecimento médico. Também pode simular e prever cenários médicos, como a propagação de doenças infecciosas.
Apesar das perspectivas promissoras, permanecem desafios significativos, incluindo a adesão estrita aos regulamentos médicos nacionais e a garantia de colaboração IA-humano.
Dr. Dong Jiahong, da Universidade de Tsinghua, observou que, embora a IA possa melhorar a precisão e a eficiência da saúde, ela não pode substituir o cuidado personalizado e a compaixão fornecidos por médicos humanos.
Planeja-se que os médicos robôs possam atender até 3 mil pacientes por dia, com uma taxa de precisão de 93%.
Será que é só o começo do fim dos médicos? Eu acho que não, mas certamente a função dos médicos pode ser outra.
Muito em breve os médicos não serão mais úteis para diagnósticos, visto que a IA já supera médicos dando respostas ultrarrápidas e absolutamente precisas.
Algoritimos detectam cânceres, cardiopatias, analisam exames de imagem. Resultados de exames de sangue em breve serão dados em tempo real, teremos diagnósticos antes dos sintomas aparecerem.
Acabou a medicina padrão de protocolos genéricos e medicamentos iguais pra todo mundo.
Tudo será 100% personalizado para cada pessoa, por dados biométricos e análise de genoma.
Cirurgias robóticas serão mais seguras e precisas do que feitas por cirurgiões humanos, com menor tempo de recuperação.
Nano robôs pelo corpo entregando medicamentos direto para as células, só onde precisa.
Wearables e sensores implantáveis vão monitorar batimentos cardíacos, glicose, pressão e sinais vitais.
O alerta virá da emergência. Novas drogas e vacinas serão criadas na hora, prevendo os compostos mais eficazes.
Médicos serão basicamente gestores da saúde e médico bom será aquele que souber trabalhar com IA.
Os médicos serão responsáveis por tomadas de decisões éticas, coordenação de equipes e interação com os pacientes. Entram com a empatia, compaixão e toque humano.
Muita coisa vai mudar nos próximos 5 anos.
A previsão é que até 2040-2050 terá uma integração total de IA com o cérebro, com chips neurais monitorando e tratando doenças em tempo real.
Órgãos artificiais e terapia genética vão reverter qualquer patologia. Não terão mais doenças incuráveis.
A não ser que criem um exoesqueleto que alguém queira usar, morreremos apenas de traumas físicos.
E aí? Quero saber.
Isso te conforta ou te apavora?

Acredito que possa ter erro, tanto de um lado como o outro, mas acrefito que o robô seja mais acertivo. Então me conforta.
Isso é muito doido, fico apavorada.
Com certeza isso é um pouco assustador, mesmo sabendo que o ser humano pode cometer erros, eu acho que o robô pode ser pior.