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Outubro Rosa destaca importância da conscientização sobre câncer de mama.

Foto do escritor: Vanessa BonafiniVanessa Bonafini

Atualizado: 29 de fev. de 2024




Outubro é o mês de conscientização de uma das doenças mais perigosas para as mulheres. O câncer de mama. Silenciosa e muitas vezes fatal, essa doença tem grandes chances de cura caso seja diagnosticada logo no início.


Para chamar a atenção sobre o problema, é realizado anualmente o Outubro Rosa, movimento que ocorre internacionalmente durante todo o mês de outubro. O objetivo principal é ressaltar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Mulheres Bem Resolvidas apoia a campanha, por isso hoje eu trouxe um texto especial sobre o Outubro Rosa e informações sobre o câncer de mama. Vamos lá?

  • O que é o Outubro Rosa?

  • O que é o câncer de mama

  • Causas do câncer de mama

  • Sintomas

  • Diagnóstico

  • Tratamento

  • Como prevenir

  • Previna-se


O que é o Outubro Rosa?


Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Essa campanha acontece com mais intensidade no mês de outubro e tem como símbolo o laço cor de rosa.


O movimento começou a surgir em 1990 quando aconteceu a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, e desde então, é promovida anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yubae Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares do mundo.


No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002. A publicidade adotou o tom de rosa como motivador de campanhas no período, e ações em mídias sociais também tendem a ser reforçadas durante este mês.

O que é o câncer de mama ?


O câncer de mama é resultado de uma multiplicação de células anormais na mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.  Quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura. Se descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.


Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. É o tipo que mais provoca a morte de mulheres no Brasil. A estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens.


Outubro é o mês de conscientização de uma das doenças mais perigosas para as mulheres: o câncer de mama. Silenciosa e muitas vezes fatal, essa doença tem grandes chances de cura caso seja diagnosticada logo no início. Para chamar a atenção sobre o problema, é realizado anualmente o Outubro Rosa, movimento que ocorre internacionalmente durante todo o mês de outubro.


O objetivo principal é ressaltar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Mulheres Bem Resolvidas apoia a campanha, por isso hoje eu trouxe um texto especial sobre o Outubro Rosa e informações sobre o câncer de mama. Vamos lá?


A cura tem início quando o paciente se ama e passa a amar o próximo. É um processo profundo de integração da pessoa nos programas superiores da vida.


Causas do Câncer de Mama


Não há uma causa única para o desenvolvimento da doença, porém há alguns fatores de risco que estão relacionados ao aparecimento do câncer de mama. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos. Veja quais os outros fatores:


Comportamentais e ambientais


  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa.

  • Sedentarismo (não fazer exercícios).

  • Consumo de bebida alcoólica.

  • Exposição frequente à radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia).


História reprodutiva e hormonais


  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos.

  • Não ter tido filhos.

  • Primeira gravidez após os 30 anos.

  • Não ter amamentado.

  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos.

  • Ter feito uso de anticoncepcionais orais por tempo prolongado.

  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.


Hereditários e genéticos


  • História familiar de: câncer de ovário;câncer de mama em homens; câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos;

  • Alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.


Sintomas


As mulheres devem ficar atentas às mudanças em seu corpo, que podem indicar a presença do câncer de mama. Os principais sinais e sintomas da doença são:


  • caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;

  • pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;

  • alterações no bico do peito (mamilo);

  • pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

  • saída espontânea de líquido dos mamilos.


As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.


A importância do autoexame


O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.


A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano). Segundo o Inca, não há técnica específica para a autopalpação e deve se valorizar a descoberta casual de pequenas alterações mamárias durante o toque.

Diagnóstico


A mamografia é um exame radiológico para avaliação das mamas, feita com um aparelho de raio-X chamado mamógrafo. Pode identificar lesões benignas e cânceres que geralmente se apresentam como nódulos ou calcificações. Esse exame é usado para detecção precoce do câncer de mama antes mesmo de ser identificado clinicamente por meio da palpação.


Além da mamografia, outros exames serão solicitados caso o médico ache necessário, como no caso do ultrassom e da ressonância. Esses exames não substituem a mamografia, apenas auxiliam na descoberta da doença. Uma vez confirmado o câncer, serão necessários exames para ver a progressão da doença no corpo.


Nesse caso serão pedidos exames de sangue, raio-X de tórax, ultrassom de abdome e cintilografia óssea, entre outras específicas para cada caso e a critério médico.

Quem deve fazer mamografia?


É recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade. Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por médico ou enfermeiro.


O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita do exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias. A recomendação, por parte dos médicos, é que a avaliação seja feita antes dos 35 anos somente em casos específicos.


Tratamento


O tratamento do câncer de mama depende da extensão da doença (estadiamento), assim como das características do tumor. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases (doença a distância), o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.


As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:


  • Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária);

  • Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.


Como prevenir


Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis. Veja quais são eles:


  • Varie a alimentação ao máximo. Frutas, legumes, verduras e leguminosas, como grão-de-bico, lentilha e feijão branco, são alimentos de origem vegetal que ajudam a prevenir o câncer de mama. Além de inibir a chegada de compostos cancerígenos às células, tais alimentos têm o poder de consertar o DNA danificado quando a agressão já estiver iniciada ou de pelo menos interromper a multiplicação desordenada, caso o conserto não seja possível;

  • Não é aconselhável que mulheres na menopausa façam reposição hormonal. Caso necessite, faça sempre sob orientação estrita de um médico;

  • Pratique uma atividade física regularmente que lhe dê prazer e saia do sedentarismo. Pessoas obesas produzem mais estrogênio, um hormônio feminino responsável pelo aparecimento do câncer de mama;

  • Evite ingerir bebida alcoólica. O consumo de álcool, por menor que seja, pode aumentar o risco de desenvolvimento do câncer. A possibilidade se torna ainda maior quando a bebida alcoólica é associada ao tabaco;

  • Um banho de sol de 10 minutos, antes das 10 horas ou após as 16 horas não faz mala ninguém. Pelo contrário. A leve exposição aumenta a produção de vitamina D, que ajuda a evitar a doença;

  • Não fume. Estudos científicos garantem que fumar, a longo prazo, aumenta o risco de incidência da doença em algumas mulheres.


Previna-se


O Outubro Rosa chama a atenção para a importância da prevenção da doença, por isso não espere aparecer nenhum sintoma  de câncer para começar a cuidar da sua saúde e a conhecer seu próprio corpo.


Tenha uma vida saudável, faça o autoexame sempre que possível e procure o médico regularmente.


Como eu disse lá em cima, quando o câncer é descoberto no início, as chances de cura são muito maiores.





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